Pentecoste: MP recomenda afastamento de vigilante acusado de praticar abuso sexual contra aluna em escola
O Ministério Público do Ceará, por meio da Promotoria de Justiça de Pentecoste, recomendou que a Prefeitura afaste preventivamente e instaure procedimentos administrativos disciplinares para apurar as condutas de um vigilante suspeito de abuso sexual contra estudantes e de diretora escolar que teria vitimizado uma das adolescentes, além de se omitido diante dos fatos supostamente ocorridos em escola do município. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil. O MP aguarda conclusão do inquérito para se manifestar.
O Ministério Público do Estado do Ceará, por meio da
Promotoria de Justiça de Pentecoste, recomendou que a Prefeitura afaste
preventivamente e instaure procedimentos administrativos disciplinares para
apurar as condutas de um vigilante suspeito de abuso sexual contra estudantes e
de diretora escolar que teria revitimizado uma das adolescentes, além de se
omitido diante dos fatos supostamente ocorridos em escola do município. O caso
também é investigado pela Polícia Civil. O MP aguarda conclusão do inquérito
para se manifestar.
Segundo a denúncia que chegou ao Conselho Tutelar e
foi enviada à Promotoria de Justiça, o vigilante teria realizado atos
libidinosos contra estudantes de escola do município. A diretora, ao saber do
ocorrido, teria se omitido em informar ao Conselho Tutelar e às autoridades
competentes, que só ficaram sabendo do caso após o recebimento de denúncias
anônimas. Em vez de afastá-lo, a diretora teria apenas transferido o vigilante
para o turno da noite, período em que ocorrem as práticas esportivas escolares,
representando potencial risco para crianças e adolescentes que as praticam.
Além disso, a diretora teria constrangido uma das vítimas a uma acareação com o
vigilante, submetendo-a a uma situação de revitimização.
“A escola deve ser um espaço de proteção integral, capacitada para promover o desenvolvimento saudável e acolhimento das crianças e dos adolescentes, sendo inadmissível a tolerância a qualquer forma de violência, omissão ou negligência em relação aos direitos das crianças e adolescentes”, reforça a promotora de Justiça Lara Dourado, titular da Promotoria de Pentecoste. O não acolhimento da recomendação acarretará as medidas judiciais cabíveis.
Fonte: Ministério Público do Ceará
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