POPULAÇÃO DE QUIXELÔ DENUNCIA O ABATE CLANDESTINO DE ANIMAIS

Moradores do município de Quixelô, no Centro Sul do Estado, denunciam o abate clandestino de animais. O matadouro do município foi embargado pela Semace em setembro de 2011, e desde então não há nenhuma estrutura para o abate, colocando em risco a saúde da população.
De acordo com denúncias de moradores e comerciantes da cidade, a matança dos animais acontece em uma chácara, no sítio Faé, distante 2 km do centro da cidade. A carne é transportada em reboques puxados por motocicletas e na carroceria de carros, sem nenhum tipo de proteção.
De acordo com informações dos moradores, cerca de 50 animais – entre bovinos, caprinos e suínos – são abatidos de forma clandestina. “A carne está sendo comercializada sem as mínimas condições de higiene, o que pode acarretar, num futuro bem próximo, sérios problemas de saúde para a população”, disse o fiscal de vigilância sanitária de Quixelô, Ailton Fernandes.
Muitos moradores sabem que a carne vendida na cidade não passa por nenhum tipo de inspeção sanitária. Eles se sentem prejudicados e preocupados com a situação. “É um risco geral para todo mundo. Infelizmente o povo compra porque precisa da carne, mas o certo seria não comprar pra ver se chega um matadouro o mais rápido possível”, disse o advogado, Cristiano Alves Neto.
De acordo com o secretário de Agricultura de Quixelô, Aildo Oliveira, o município não tinha conhecimento da matança de animais que é feita de forma irregular. Ele disse que a prefeitura vem tentando conseguir recursos para reforma e ampliação do antigo prédio, ou a construção de um novo local para o abate de animais. “Estamos aguardando a liberação de recursos para que possamos construir um novo prédio ou reformar o antigo”, destacou.


Fonte: Blog do Roberto Moreira

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