Dez presos são transferidos da Cadeia Pública de Pentecoste; Ministério Público quer interditar o presídio


Devido a quantidade de fugas registradas somente em 2017, onde mais de 40 detentos conseguiram escapar da Cadeia Pública de Pentecoste, e em razão da falta de estrutura organizacional e física do prédio, o promotor de Justiça Jairo Pequeno Neto, respondendo em Pentecoste e comarcas vinculadas de Apuiarés e General Sampaio, conseguiu junto ao secretário-adjunto da Secretaria de Justiça e Cidadania do Estado do Ceará (Sejus), a transferência de 10 detentos para o Centro de Triagem e Observação Criminológica - CTOC em Fortaleza.

Foram transferidos na tarde desta sexta-feira, 07 de julho:

Emanoel Ítalo da Cruz Gomes;Dyonnes Alves de Paula;Jonathan Rodrigues dos Santos Silva;Daniel Alves Rodrigues;Davi Nascimento de Sousa;Davi Silva Lima;Jacó Silva Ferreira;Sebastião Coelho dos Santos Júnior;Alexandro das Chagas;Daniel Martins de Sousa.

O promotor Jairo Pequeno está acompanhando a situação de perto. Ele afirma que passou a considerar a interdição da penitenciária devido aos adiamentos da reforma por parte da Sejus. "Está um caos, é inegável. A unidade não abrange só Pentecoste, mas os municípios de General Sampaio e Apuiarés. A cadeia não está apropriada para abrigar os presos e precisa urgentemente de uma reforma", comentou ao Jornal o Povo.

Conforme o membro do MPCE, a Cadeia Pública de Pentecoste está abrigando presos acima da capacidade máxima. O promotor diz que, atualmente, a unidade deve ter cerca de 50 detentos. Neste ano, Jairo já solicitou na Justiça a transferência de 30 detentos para presídios da Região Metropolitana de Fortaleza (RMF).

Fonte: Blog Notícias de Pentecoste

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