Itapajé: Recém-nascidos não estão realizando o “teste do pezinho” por falta de insumos


Um dos exames mais importantes para os recém-nascidos, o teste do pezinho, não está sendo realizado no município de Itapajé. A causa do problema é a falta de materiais para a realização do exame no hospital municipal João Ferreira Gomes (Fusec). O Ministério da Saúde recomenda que o teste seja feito entre o terceiro e o quinto dia de nascimento.

A diretora da unidade hospitalar. Eliete Cruz. informou a nossa equipe de reportagem durante entrevista,  que os insumos necessários à realização do exame devem ser repassados aos municípios pelo Governo do Estado. Mas segundo ela, a Secretaria Estadual da Saúde, através do Laboratório Central (LaCen) não tem repassado os matérias ao município de Itapajé com a constância necessária. Alguns municípios, onde a oferta de material é maior do que a demanda ainda têm estoques e continuam a realizar o exame.

Ela explicou que o papel da Secretaria Municipal da Saúde é fazer o pedido dos produtos junto ao LaCen de acordo com a demanda apresentada. Mas os repasses ficam a cargo do Estado. Há mais de vinte dias o município não é atendido em seus pedidos. Eliete afirmou também que outros exames do pezinho realizados em recém-nascidos anteriormente à falta dos insumos continuam a espera de análise no Laboratório Central por falta de reagente específico.

Diretora da Fusec disse ainda que em conversa com a responsável pelo almoxarifado do LaCen. foi informada que não há previsão de repasse desses insumos para os municípios. Muitas cidades, a exemplo de Itapajé, passam por esse problema e as secretarias municipais de saúde não conseguem comprar os materiais específicos para o exame do pezinho 110 comércio convencional.

O teste do pezinho possibilita o diagnóstico de doenças como fenilcetonúria, hipotireoidismo congênito, doença falciforme e outras hemoglobinopatias,  fibrose cística, deficiência de biotinidase e hiperplasia adrenal congênita, Com a maior agilidade na análise do teste a criança diagnosticada poderá receber tratamento e acompanhamento a tempo.


Fonte: Blog do Mardem Lopes

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