A CRISE DE IRAUÇUBA POSSUI DUAS VERSÃO

Nonatinho        X                Evaldo

VERSÃO I
De que serviu receber troféus e mais troféus como um dos melhores prefeitos de Irauçuba !? Começou as demissões no Governo Municipal. "Estou aqui para atender um chamado, não sei de que se trata", disse Valdir Mesquita de Souza, que ocupava cargo de agente de mobilização social. Ao sair da sala trouxe a informação que não era mais funcionário da Prefeitura de Irauçuba. Um mês após o município de Irauçuba ter decretado calamidade financeira, a Prefeitura do local começa a demissão de vários funcionários. Somente no final da tarde desta quarta-feira (23), 28 deles, entre os quais vários do Centro de Atenção Psicossocial do local (CAPS), foram demitidos. Há informação de que ainda outros 22 podem sair das funções a qualquer momento. Segundo o Ex-prefeito de Irauçuba, Evaldo , o que ficou para o atual prefeito de Irauçuba, Nonatinho,   foi apenas os últimos 10 anos da dívida do FGTS de 1987 a 1996. Então uma façamos uma reflexão: se o ex-prefeito Evaldo pagou os 8 anos da gestão dele e 19 da dívida dos outros prefeitos, portanto  27 anos de FGTS  (em apenas 8 anos) ,faz-se uma pergunta: por que o atual não conseguiu pagar os 10 anos do FGTS restante . Atualmente ele não paga mais o FGTS por causa da Lei do Regime Jurídico Único criada por ele mesmo em 2005?!

VERSÃO II
O momento delicado que passa nossa cidade, é um motivo para reflexão a todas as pessoas de bem que quer o melhor para município. Fruto do desmando de " gestões" passadas  a administração atual herdou várias dívidas com o Governo Federal. O que fez o atual gestor. Negociou todas elas entre as quais a do FGTS uma conta que em 2005, já chegava perto de R$ 2.000.000,00 de reais. Dívida esta que vem sendo paga religiosamente todos os meses. Um grupo de servidores resolveu entrar com ação na Justiça Trabalhista pra receber o FGTS não depositado nos anos passados. Resultado: a Justiça bloqueia o FPM, a única fonte de receita, sacrificando os direitos mais elementares dos cidadãos, garantidos pela Constituição: Saúde e Educação. Os mercenários que hoje querem receber uma dívida que foi formada durante 40 anos de desmandos, praticados por maus irauçubenses. Querem receber sem negociação. Quanta incoerência! Irauçuba atual, não é mais aquela das manchetes de jornais de anos atrás, onde a seca e a miséria eram os destaques da cidade. Hoje, Irauçuba se destaca por ter bons gestores dos bens públicos, por ser uma cidade que valoriza seus habitantes, por olhar para os mais humildes não com o olhar de comprá-los com uma esmola, mais de dá-lo dignidade, de dá-lo condições de viver melhor. Prova disto é a quantidade de casas populares erguidas na atual gestão, É a atenção básica da Saúde onde equipes de PSFs funcionam em todos os rincões. Só na sede são 3,  todos com sede própria. É a Educação melhorando, escolas sendo reformadas, professores sendo capacitados. Novas escolas sendo construídas. Tudo de ruim passa, só fica as boas obras que deixamos, com certeza, iremos  mais uma vez superar mais um obstáculo.

Fonte: Mardem Lopes

Um comentário:

  1. Onde e com quem está a verdade????
    Platão inaugura seu pensamento sobre a verdade afirmando: “Verdadeiro é o discurso que diz as coisas como são; falso aquele que as diz como não são”.
    No dicionário Aurélio (da lingua portuguesa) encontra-se a seguinte definição de verdade: “Conformidade com o real”.
    Chegamos a seguinte conclusão: Não existe uma verdade cujo sujeito possa ser o seu detentor.
    E a JUSTIÇA é mais cristalina arma que a nossa sociedade possui para alcançar a verdade.
    Se, um "grupo de servidores", após o devido processo legal, o contraditório e a ampla defesa (direitos assegurados à todos os litigantes de processo judicial ou administrativo) conseguiram o reconhecimento do seu pretenso direito, podemos dizer que eles encontraram a verdade, a verdade que chamamos de real, não a verdade de A ou de B.
    A verdade não está com o prefeito ou com o ex-prefeito, a verdade está com os servidores que obtiverm o reconhecimento judicial do direito que lhes foram ceifados.

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