PONTE SOBRE O RIACHO PEDRA D´ÀGUA CAUSA PREOCUPAÇÃO


Hoje deve ser divulgado o resultado da avaliação técnica feita na estrutura da ponte sobre o riacho Pedra D´Água, no km 108 da BR-222, em Itapajé, feita ontem à tarde por técnicos do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes no Ceará (Dnit-CE) e pelo engenheiro civil Joaquim Mota, contratado pelo órgão. A ponte é um dos vários trechos da rodovia federal que se encontra em precário estado e necessitando de urgente recuperação.
Ontem, logo após às 14 horas e durante cerca de uma hora, o trecho, que fica próximo à entrada de Tejussuoca, ficou parcialmente interditado. Os veículos trafegavam apenas por um lado da BR com velocidade mínima.
Mesmo com a chuva insistente, os técnicos do Dnit e o engenheiro fizeram o trabalho de medição, observação da estrutura, em cima e em baixo da ponte, e discutiram que medidas deveriam ser tomadas. “Hoje (ontem) não podemos adiantar nada. Só amanhã (hoje) iremos tomar uma decisão porque temos de mobilizar outros órgãos”, informou José Flávio Paula de Lima, chefe do Serviço de Engenharia do Dnit-CE. Ele disse ainda que a obra na ponte deve ser feita “o mais rápido possível”.
“Um trecho que merece ser recuperado com muita urgência é o que fica na altura de Umirim porque ninguém aguenta mais passar por ali. Nem parece uma rodovia federal”, reclama o motorista Manoel Guedes. O chefe do Serviço de Engenharia do Dnit reconhece que a situação da rodovia na altura de Umirim “é lamentável”, mas informou que a decisão do órgão é recuperar todo o trecho entre Fortaleza e Sobral. A contratação das empresas já foi feita, mas é preciso a chuva dá uma trégua. Neste período não dá para fazer o serviço”.
Nos demais trechos críticos da BR-222, como no km 92, José Flávio disse que o trabalho está sendo feito em caráter emergencial, numa Operação Tapa-Buracos, mesmo com as chuvas. Em percursos, como dentro da cidade de Umirim, já não existe asfalto na rodovia e os veículos, principalmente os caminhões e ônibus, passam com dificuldades. Por causa do zigue-zague que os veículos têm de fazer para desviar dos buracos, é comum presenciar acidentes. “É horrível. Todo cuidado que se tem é pouco para evitar um acidente”, queixou-se o estudante Roger Barbosa, 25, que mora em Irauçuba, mas tem de enfrentar a BR-222 porque estuda em Fortaleza.

Fonte: Mardem Lopes

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